Tipos de MGF

A OMS e a UNICEF classificam os diferentes tipos de MGF em quatro tipos, sendo que ao contrário dos restantes, o quarto não tem classificação incluindo as práticas como os piercings, inserção de substâncias corrosivas ou ervas na vagina. Para este último tipo optamos por nos reger pelo livro “Saúde, doença e diversidade cultural” do Professor Wilson Abreu.



Tipo I

O clítoris é seguro entre o dedo polegar e indicador, puxado para fora e amputado com um corte de um objecto afiado. Os praticantes mais modernos poderão aplicar um ou dois pontos na zona do clítoris para parar a hemorragia.



Tipo II




O clítoris é amputado e os lábios menores são removidos total ou parcialmente, muitas vezes com um mesmo golpe. O sangue é estancado com ligaduras ou com alguns pontos, que podem ou não cobrir parte da abertura vaginal.




Tipo III




É a forma mais extrema e consiste na remoção do clítoris e lábios menores, juntamente com a superfície interior dos lábios maiores. Os lábios maiores são unidos através de pontos ou espinhos/picos e as pernas são atadas durante 2 a 6 semanas. É deixada uma pequena abertura para permitir a passagem de urina e sangue menstrual (tem normalmente 2-3 cm de diâmetro, mas pode chegar a ser tão pequena como a cabeça de um fósforo)."
(Fonte: Trabalho apresentado na Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias no Curso de Pós-Graduação em Criminologia por licenciadas em Comunicação Social e Pós-graduadas em Criminologia)


Tipo IV




Corte da vagina realizado geralmente com recurso a um instrumento afiado; inclui ainda um conjunto de práticas não enquadradas nos tipos anteriores: a cauterização por queima do clítoris e do tecido envolvente; raspagem do tecido envolvente do orifício vaginal; introdução de substancias corrosivas ou ervas na vagina, para provocar sangramento ou com o propósito de a estreitar.”
(Fonte: Abreu, W., Saúde, doença e diversidade cultural, 2003, stória editores)

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